Hibernus

Não me é permitido pensar nisso, pela minha natureza idealista. Vejo, cá dentro, partes de fantasia que não sei se alguma vez se vão tornar reais. Sinto as mesmas sensações, que sinto quando cai o inverno sobre a atmosfera – o frio – alguma coisa me liga, mesmo na distância infinita da realidade que mergulha no tempo infinito que não acaba. Não posso pensar muito nisso, porque começa a ter vida dentro de mim. Começa a existir, a saber estar aqui, e a inquietar-me as minhas emoções. Não sei de onde vem. Mas sempre que vem, vem com a mesma sensação de uma amplitude que quer acabar comigo – só não sei se pela certeza, ou pela incredulidade.

(Fragmentos in-circunstanciais)

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