Da inocência das palavras não ditas – o medo de exagerar – o medo vence tanta coisa que podia ser nossa, e que lhe entregamos deliberadamente, por não sermos antes o “exagero”.
Às vezes devíamos mesmo exagerar ! Cansar as palavras belas, desgastar a fantasia, exagerar nas coisas afáveis ! É, essas merecem que fiquemos realmente estafados.

Mas todo o resto não. Não o medo, não a dúvida, não a tirania – esses já nos roubam muito de nós, e da nossa própria vida já nos roubam também muitas das possibilidades.
Que sejamos mais entusiastas, e que tenhamos sempre a capacidade de criar mais entusiasmo todos os dias, em todas as coisas !
Que sejamos mais vida viva !