Gente, nós temos que começar a ser conscientemente mais receptíveis ao amor, e não me refiro apenas ao amor romântico, mas ao amor no geral. O amor engloba tudo aquilo que nos faz bem, o cuidado, o respeito em todas as suas diversas formas, a compreensão, a ajuda, a empatia, e acima de tudo, e o mais importante para essa receptividade, a vulnerabilidade.

Ser vulnerável não é ser fraco. Não gente, pelo contrário, é ser honesto e verdadeiro consigo mesmo, e por consequência com a vida, com o mundo. Ser vulnerável, é se permitir ser humano realmente, imperfeitos, com fragilidades, mas respeitar e honrar essas mesmas fraquezas.
E isso, talvez seja a forma mais bonita mais honesta e mais verdadeira de amar – a nós mesmos, e aos outros.
Se muitos de nós, não se permitem a si mesmos serem vulneráveis, assumindo pra si mesmo as suas próprias fragilidades, como podem ser inteiros e transparentes com tudo o resto que os rodeia ?!
Tudo começa em nós. E quanto menos reais formos para nós mesmos, menos seremos para os outros. Quanto menos escondermos de nós mesmos o verdadeiro amor, não poderemos amar honestamente mais ninguém.
É, é difícil… mas o amor é isso. Honrar a existência imperfeita de tudo, e de todos.